quarta-feira, 14 de setembro de 2011

1º Encontro Estúdio Ely Barbosa


Evento criado por Eliete Barbosa para o Clube do Ely Barbosa no Facebook.
http://www.facebook.com/event.php?eid=248457985196061
Encontro dos ex-funcionários/colaboradores do Estúdio Ely Barbosa para relembrar tempos divertidos e contar muitas histórias!
DIA
8 de outubro de 2011 (sábado)
Das 18h00 as 21h00
Se tiver alguma "relíquia", leve.
LOCAL
Antigo Estúdio Ely Barbosa - Atual Estúdio Plug & Play
Avenida Indianópolis, 1337, Planalto Paulista
São Paulo

ELY BARBOSA
Homenagem no flog Art3-Xpresion
http://www.fotolog.com.br/art3_xpresion/73386483

Ely Barbosa e Parisotto: Um depoimento
24/04/2011
(por Edson Parisotto)
"Era meados de outono de 1977. Mal acabara de fazer 14 anos quando me deparei com uma nova HQ dependurada em minha rotineira banca de jornais e revistas. Era um raríssimo lançamento de um título nacional e aquele fevereiro iria causar um forte impacto em minha vida para sempre. A número 1 de "CACÁ e sua turma" com o selo da Editora Abril custando 5 Cruzeiros (Cr$ 5,00) trazia a assinatura do até então desconhecido para mim Ely Barbosa. No trajeto de volta para casa a revista foi completamente absorvida. Depois disso foi relida inúmeras vezes até se perder na poeira o tempo. Mas a impressão causada se impreguinou em mim como tatuagem.

Ansioso pelo número 2, sem saber que a edição era bimestral, alguns dias depois fui para a Escola Marechal José Marcelino da Fonseca, no Barro Branco, zona norte de São Paulo, onde cursava o "ginasial". Aluno displicente perdia explicações dos mestres desenhando personagens de quadrinhos e desenhos animados. Uma de minhas pacientes mestras era Edith Mariz Omar, professora de... Desenho. A teia do destino estava sendo tecida ali. Edith me chama a sua mesa e ao invés do rotineiro sermão pelos meus relapsos sou convidado a visitar o estúdio do artista Ely Barbosa para uma entrevista de emprego. Estupefato, no dia seguinte, atravesso a cidade de metrô, desço na estação São Judas, pego um ônibus e desembarco na Avenida Ceci. O Estúdio era nos fundos de uma adega, o primeiro de três sobrados cujo aceso era por um corredor lateral à loja de bebidas. Parecia que eu estava entrando em outro mundo.
Fui recebido pelo próprio Ely Barbosa. Não havia mais ninguém naquela hora. Ely avaliou meus desenhos e me contratou. Como office-boy, o que causou certa decepção naquele imberbe aspirante a quadrinista. Destes dias guardo boas memórias. Conheci grandes profissionais como o Mingo, o Gerson, o Vila, o Carlinhos, o Waldyr, o Cidão entre outros. Conheci a maravilhosa família do Ely, a sempre dedicada dona Terezinha, a linda filha mais velha Eliete, o irriquieto Otávio que o Ely chamava de Tavinho e a caçulinha Lili que só muito mais tarde descobri que na verdade seu nome era Mareliz.

Minha primeira tarefa "artística" foi pintar os acetatos de parte da cena em que o personagem Nenê dança no famoso desenho animado para o comercial da DDDRin. Isso me encheria de orgulho vida afora. Numa dessas horas vagas em que ficava vagando pelo estúdio da Avenida Ceci escrevi uma história em quadrinhos com meus personagens preferidos: os Incríveis Amendoins. Na história um serelepe sobrinho do Capitão é apresentado como um novo recruta seu protegido. Os soldados amendoins eram desenhados com três grãos e o nanico Capitão com dois grãos, então desenhei o sobrinho como uma bolinha de um grão só e o chamei de Paçoquinha. Nunca amei tanto um personagem como esse em toda minha vida. Paçoquinha era meu primeiro alterego.
Então veio um turbilhão. A Roda Viva me arrastou para longe e destroçou aquele meu caminho. Fui jogado de um lado para outro sem saber a que vim. De vez em quando visitava o estúdio, já na Avenida Indianópolis onde continuei a trabalhar após a mudança da Avenida Ceci, e, inclusive, o novo estúdio na mesma Avenida Indianópolis onde o Ely se fixou até ele próprio partir. Ensaiava uma volta que nunca acontecia. Mas, pelo menos, me mantinha informado da evolução do estúdio. Contudo, um dia o afastamento foi extremamente longo.
Em finais do derradeiro ano 2000, no apagar das luzes do século XX eu senti forte desassossego ao lembrar, entre tantas outras vezes, de meu mestre Ely Barbosa. Havia muito não tinha notícia alguma. Não percebia mais nenhum trabalho seu na mídia e esta constatação me causou profunda inquietação. Localizei o telefone da casa do Ely no site da telefônica num sábado a tarde e liguei. Ely me atendeu. Identifiquei-me como o pai do Paçoquinha e fui imediatamente reconhecido e saudado. Com sua costumeira vivacidade, Ely me contou que estava iniciando um trabalho para o Baú da Felicidade num resgate aos disquinhos de historinhas de sua autoria para o mesmo Baú nos anos 70. Contei a ele que agora eu era programador e desenvolvia projetos de multimídia em cd-rom e internet e, empolgado, Ely me convida a revisitar o estúdio.

A partir daí passamos a ter uma incrível relação de amizade onde Ely me confiou muitas passagens de sua vida. Meu mestre se tornara meu grande amigo. Fizemos alguns projetos digitais juntos e foi por essa época que desenvolvi seu site pessoal que hoje só restou o backup do esboço, um layout que apresentei ao Ely e que hoje disponibilizo no link www.parisotto.net/sites/ely para apreciação dos fãs.

Com minha mudança para Itanhaém acontece um novo afastamento pouco antes de sua doença se agravar. Em 18 de dezembro de 2006 fiz minha última visita ao Ely em sua casa acompanhado de minha família. Falávamos-nos muito por e-mail e me impressionava ver o quanto Ely ainda lutava para por em prática seus projetos ainda que sua situação não permitisse. Passado pouco mais de mês depois desta visita, recebo um e-mail da Lili, convidando para a missa de sétimo dia de Ely Barbosa. Fomos prestar esta homenagem ao mestre e amigo que encheu minha cabeça de sonhos e projetos gostosos de apreciar.
Em 19 de janeiro de 2007, partiu um gigante que aqueceu durante anos a imaginação de tantas criancinhas e marmanjões com suas impressionantes criações, um cachorrinho alaranjado sempre com a língua de fora, crianças com fantasias de onça e de coelho, um Nenê cujos amigos coelhos eram uma Fofura, alguns moleques com camisa de times de futebol, frutas vivas que saltavam, cantavam e divertiam, patricinhas, um exército de amendoins... Então, pela primeira vez, Ely, Paçoquinha chorou.
Esta página é em sua homenagem. Para que todos se lembrem de sua passagem e para os mais novos se deliciarem com seu legado."

http://www.Parisotto.Net
edson@parisotto.com.br
http://facebook.com/parisotto.com.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CHAVES POR EDUARDO VETILLO, WANDERLEY FELICIANO E ALEXANDRE SILVA



(Texto de Alexandre Silva)
Publicado no Blog
http://alexandrehq.blogspot.com/
SIGAM-ME OS BONS, OU SEJA, FAS DE CHAVES E CHAPOLIM

"É o grande coringa do SBT! Desde 1984 quando começou a ser transmitido pela TV de Silvio Santos, o seriado Chaves obtém excelentes índices de audiência. Criado por Roberto Gomez Bolaños, em 1971, no México, foi logo adaptado para os quadrinhos, sendo publicado também em países como Argentina, Colômbia, Costa Rica, Panamá, Porto Rico e Estados Unidos. No Brasil, a revista do Chaves começou a ser publicada em setembro de 1990, pela Editora Globo. Curioso, pois batia a TV Globo em audiência, mas foi publicada pela própria editora do grupo. Investindo fortemente no mercado de gibis infantis, em uma época que pipocavam títulos de hqs baseados em apresentadores e programas de TV, a Globo decidiu não importar as hqs já publicadas lá fora, mas sim, iniciar uma produção própria por aqui. Chamaram Ruy Perotti, um dos maiores desenhistas de hqs do Brasil, criador de personagens como Sugismundo, Satanésio e Variguinho, para produzir o gibi, através de seu estúdio, o Signo Arte. O estúdio Cartoon, dos irmãos Roberto e Rosana Munhoz também foi convidado, respondendo por roteiros e desenhos.
Porém, com a saída de Perotti logo no início do projeto, a Globo confiou a produção a Eduardo Vetillo, um dos maiores quadrinhistas brasileiros, desenhista do faroeste CHET, SPECTREMAN, OS TRAPALHÕES, URTIGÃO e muitos outros. Através de seu estúdio INART, Vetillo montou uma equipe para produzir as revistas, que contava com nomes como Rosana Valin, Sérgio Morettini e Vanderlei Feliciano, só para citar alguns. Além da revista mensal, tinha os almanaques e o álbum de figurinhas. Era um enorme sucesso, com vendas sempre acima de cem mil exemplares! Certa vez, contando com o sucesso do programa homônimo no SBT e a vendagem da revistinha, Vetillo sugeriu a Editora Globo a produção
da revista do Chapolim, personagem também muito querido do público e que merecia uma revista própria. --Você dá conta? -- perguntaram a ele. Com a afirmação, começou então a produção do título do CHAPOLIM, que chegou as bancas em junho de 1991, tornando-se outro grande sucesso da casa.

A partir daí a GLOBO decidiu dividir a produção das histórias com o estúdio TANGO, de Sérgio Morettini, que passou a fazer as hqs do CHAVES, ficando as histórias do CHAPOLIM com Eduardo Vetillo pelo INART. Morettini, grande desenhista argentino radicado no Brasil, montou o estúdio apenas para produzir a revista. Profissional experiente, dos quadrinhos DISNEY, TRAPALHÕES, XUXA, e o AMIGO DA ONÇA, contou muitas vezes com o trabalho de artistas como Marcos Uesono e Rosana Valin na arte final. Vetillo, por sua vez, contava comigo na colorização e Vanderlei Feliciano na arte final. Vale lembrar que as duas revistas traziam hqs dos dois personagens, porém sempre com mais histórias do personagem título.


CAPA DO NÚMERO 12 DE CHAPOLIM. DESENHO DE EDUARDO VETILLO. CORES DE ALEXANDRE SILVA.

Foram publicados 32 números do Chaves e 15 do Chapolim entre os anos de 1990 e 1993.
Houve também a publicação de vários números da série GIBIZINHO, com Chaves e Chapolim. Eram revistinhas de 32 páginas no formato de bolso (9,5x13,5 cm) publicando todos os personagens nacionais da casa, como Sérgio Mallandro, Xuxa, Mônica, Cebolinha, e Turma do Arrepio.


CAPAS DA SÉRIE GIBIZINHO

Como toda a criação das hqs era feita por aqui, pôde-se colocar os personagens em situações e ambientes bem brasileiros, como é o caso da hq abaixo. Nela, o Chapolim contracena com lendas do folclore brasileiro, como o Saci e a Iara e envolve-se na luta pela preservação da mata atlãntica e dos animais em extinção.


PÁGINAS DA HQ "SOS MATA ATLÂNTICA" PUBLICADA EM CHAPOLIM 13.
DESENHOS DE EDUARDO VETILLO CORES DE ALEXANDRE SILVA

Tanto CHAVES quanto CHAPOLIM foram grande sucesso de vendas e só pararam por causa dos tempos bicudos que se vivia, pós impeachment do então Presidente Fernando Collor. Morettini chegou a contar que foi com o trabalho feito para as revistas do CHAVES, que comprou seu próprio apartamento em São Paulo, e fixando residência aqui, pode desenvolver muitos outros trabalhos de sucesso, como o seu próprio personagem, o MICO LEGAL, pela Editora Escala (prêmio HQ MIX de melhor revista infantil de 2001).
Vetillo reafirmou seu potencial como desenhista, sendo inclusive elogiado pelo próprio Roberto Gomes Bolãnos, em uma breve visita ao Brasil.
As revistinhas são disputadas a tapas em sebos e lojas virtuais. Afinal, marcaram época e deixaram saudades. Na década de 2000, surge o desenho animado do CHAVES, produzido pelo filho de Bolãnos e também exibido pelo SBT. Na esteira do sucesso do desenho, veio um novo álbum de figurinhas, publicado pela Editorial Televisa e lançado aqui pela Panini. Os personagens vieram em novo traço, bem diferente daquele dos anos 1990. Criou-se uma expectativa pelo retorno da revista em quadrinhos nesse novo traço, o que ainda não aconteceu.

Ultimamente os personagens criados por Bolãnos, tem sido muito lembrados, pois o SBT está comemorando 30 anos. Foi produzido um programa especial, com os atores do casting do SBT interpretando os personagens da vila do CHAVES, contando também com uma reprodução fiel do cenário original do programa. Afinal, um dos grandes responsáveis pelos 30 anos de sucesso da rede de Silvio Santos, é o nosso querido Chaves e o impagável Chapolim.
Para finalizar, veja abaixo a reprodução de um trecho da hq "QUEM PODERÁ ME AJUDAR", onde o próprio roteirista das hqs do Chapolim, clama por sua ajuda, já que ele perdeu os roteiros que entregaria para a editora. Porém, Chapolim se vinga dele, quando descobre que as enrascadas em que sempre aparecia, era fruto de sua imaginação. Pois é, ele não contava com sua astúcia!


NESSA AVENTURA QUE SE PASSA DENTRO DA EDITORA GLOBO, EDUARDO VETILLO HOMENAGEOU O PESSOAL DA REDAÇÃO. FLÁVIA CECCANTINI, SOLANGE LEMES, GISLEINE DE CARVALHO ENTRE OUTROS VIRARAM PERSONAGENS DA HQ. PUBLICADA EM CHAPOLIM 14 (JULHO DE 1992).

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

VETILLO NO SICAF, SEOUL, COREIA DO SUL

Destaque para a caricatura do ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, nas pinceladas do mestre Eduardo Vetillo.

Global Cartoon & Comics Exhibition SICAF.
Podemos ter uma tênue imagem do tamanho da organização dos coreanos, quando se trata de Quadrinhos, Cartuns ou Animação: MUITO INVESTIMENTO!





10 BRAZILIAN CARTOONISTS PARALLEL EXHIBITION
Essa exposição paralela mostrou um pouco do Quadrinho e Caricatura de países como Franca, Espanha, Serbia, Inglaterra, Italia, Brazil e Africa. Foram 80 trabalhos de 41 artistas neste Festival de Cartuns e Desenhos animados em Seoul, na Coreia do Sul.
http://impulsohq.com/noticias/sicaf-quer-mais-cartuns-brasileiros-no-festival-coreano.
Os 10 brasileiros convidados:
Bira Dantas
http://lambiek.net/artists/d/dantas_bira.htm
Dalcio Machado
http://dalciomachado.blogspot.com
Paffaro
http://paffaroartes.blogspot.com
Santiago (ganhou Yumiury Shinbum com esse cartum)
http://2.bp.blogspot.com/_xNxrHoLfu6A/R7sTgJ2oJII/AAAAAAAAAnI/ecRzU4VPlkQ/s1600-h/2008-07seg-cartum-santiago.jpg
Nei Lima
http://caricarte.blogspot.com
Quinho
http://quinhoilustrador.blogspot.com
Stegun (confirmed)
http://www.stegun.com.br
Novaes
http://novacharges.wordpress.com
Mano Head
http://www.manohead.com
Vetillo
http://vetillobrothers.blogspot.com

CONTATO COM JIN WOO CHOI
Recebi esta mensagem do gerente do Depto de Cartum Digital do SICAF, antes de viajar para seu pais:
"Dear Bira
Hello
I’m jin woo Choi at SICAF as a manager in Int’l Digital Cartoon dept.
Are you going to visit korea during BICOF, so if time permits, I’d like to meet you at BICOF.
Cause I am living in Bucheon City and I will be working for other animation festival office in Komacon Building from Sep.
Hope to meet you at there.
Thanks
Regards"
O tempo permitiu, e na véspera de voltar ao Brasil de Bucheon, recebi sua gentil visita com catálogos e DVDs do SICAF.


Alem disso, Choi me passou um CD com as fotos do evento:






O CATALOGO
Foi produzido um belo catalogo com quase 300 paginas, infelizmente em baixa tiragem, o que impossibilitou que o SICAF o enviasse a todos os participantes. Mas aqui podemos ver algumas paginas e o destaque da caricatura do ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, nas pinceladas do mestre Eduardo Vetillo.





EXPO E VOTACAO ON-LINE
Parabens a Stegun, Eduardo Vetillo, Paffaro, Nei Lima, Novaes, Quinho, Santiago, Mano Head e Dalcio, que participaram enviando seus trabalhos e abrilhantando esse festival do outro lado do mundo.
Parabens também a Carriero, Wilson MR, Monico Reis, Daniel ET, Alves, Rafael Bittencourt Correa e Paulo Volmar Mattos Vilanova
que enviaram trabalhos para o Festival, se classificaram em WEB-CARTOON E DIGITAL ILLUSTRATION e concorreram na votação on-line:
http://www.fotolog.com.br/carrieroart/
http://williammrsai.blogspot.com/2011/06/sicaf-2011-finalista.html
http://monicoreis.blogspot.com/2011/06/finalista-no-sicaf-2011.html
http://www.fotolog.com.br/etedesenhos/63110959
http://quilombomoderno.blogspot.com/2011/06/pendurado.html
http://www.irancartoon.com/100/terrorism%20Contest/Paulo%20Volmar%20Mattos%20Vilanova/index1.htm

SICAF
Para mais informações, acesse o site:
http://sicaf-idcc.org/

PISAF
E fiquem atentos para a proxima competicao:
http://www.pisaf.or.kr/office/e/c_appli/pisaf_info.asp
Puchon International Student Animation Festival (PISAF) is organized by PISAF Organizing Committee and authorized by Korean Society of Cartoon and Animation Studies.
PISAF2010 will be held from November 5-9, 2010 in Bucheon, Korea.
The official languages of PISAF2010 are Korean and English. All films must use scripts, narrations and/or subtitles in either language. English language films must attach Post Production Script in English. Non-English language films must be subtitled in English by applicants themselves, at their own expense.
All applicants must have been enrolled in a college, university, or graduate-level institution at the time of production. Computers, films and/or other media in the frame-by-frame method are qualified for submission. The films must have been completed after November 2008, and must not have been submitted to previous PISAF.